🙏 Iluminação, Comunhão e Unidade
A Meditação conduz à *iluminação* que se torna *comunhão* e por fim *unidade*.
A *iluminação* é uma experiência individual que não está relacionada com qualquer rito externo ou forma de adoração.
Depende exclusivamente de nossa própria realização.
É uma experiência que se processa dentro de nós mesmos, inteiramente à revelia de qualquer outra pessoa. Não pode ser praticada por ninguém, marido ou mulher, filho ou amigo, nem buscada em companhia de outros.
É necessário isolar-se no íntimo santuário do próprio ser e aí realizar sua experiência de Deus.
De certo modo é possível repartir nosso aperfeiçoamento com outros que já sejam iluminados ou estejam no Caminho da Iluminação, mas lembremo-nos sempre de que a experiência de Deus é individual. Se ela vier a nós no meio de uma multidão, mesmo assim, continuará solitária, sem nenhum participante.
A iluminação é acessível a todo indivíduo sequioso de consegui-la, de acordo com a intensidade desse desejo.
Após os primeiros vislumbres, muitas tentações nos arrastam, mesmo Jesus enfrentou tentação de carência, a tentação da fama e a tentação do poder pessoal. Resistiu a elas e a todas superou.
Essas mesmas tentações sitiam o ser humano e muitas vezes se multiplicam, tão logo ele consiga, mesmo que seja um grau mínimo de iluminação espiritual.
Progredindo na Senda, essas tentações desvanecem, uma por uma, persistindo apenas o egoísmo, a tentação de acreditar que o eu da personalidade (ego) pode ser ou fazer algo.
Essa também acabará cedendo ao Cristo erigido em nós.
Não há limite para a profundidade da Cristificação.
A iluminação conduz à *Comunhão*, estágio no qual há trocas recíprocas, algo fluindo de Deus para nossa consciência e desta para Deus.
É a meditação o caminho do mais intenso grau, jamais experimentado, mas nós não devemos conduzi-la, Deus é que a conduz. Ela não pode ser produzida por esforço algum de nossa parte, não pode ser forçada, a nós cabe pacientemente esperar e sentir o jubiloso e tranquilo intercâmbio entre o Amor de Deus que nos toca e nosso amor que a Deus retorna.
Na Comunhão, a atividade de Deus é contínua, sempre presente, eventualmente, é atingido um ponto de transição em que se opera uma transformação radical, já não vivemos nossa própria vida, Cristo vive em nós, e através de nós.
Tornamo-nos meros instrumentos dessa divina atividade; já não temos vontade própria, já nada desejamos, vemos quando e para onde fomos enviados, já nada temos de nosso, nem provisões, nem mesmo saúde.
Deus está vivendo Sua vida como nossa vida. Então, o manto do Espírito nos envolve e se alguém toca nossa consciência, é o Manto do Cristo que ele toca, ainda que seja apenas a fímbria do Manto, a cura e a redenção se manifestam.
Levada ao máximo, a Comunhão resulta em *Unidade* com Deus; então, tal estado de consciência é alcançado e se torna possível a qualquer hora do dia ou da noite; recolhermo-nos interiormente e sentirmos a Presença do Senhor.
É como se Ele tivesse dizendo: “Caminho a teu lado, mas agora estou dentro de ti”.
Finalmente, a voz silenciosa: _“Até o presente tenho estado dentro de ti, mas agora EU SOU TU, EU penso, falo e ajo como tu.
Tua consciência e Minha consciência são Uma e a Mesma, pois agora, há somente MINHA CONSCIÊNCIA”._
Alcançando esse estado, já não há comunhão, não há mais dois, há somente UM e esse é Deus, expressando-se, revelando-se, realizando.
É o casamento místico em cujas núpcias somos testemunhas de nós mesmos, tornamo-nos
Aquilo que Deus juntou, na União Indissolúvel que existiu desde o princípio: _“Eu e o Pai somos Um”._ Nessa união mística, todas as barreiras se diluem e mesmo nossas opiniões intelectuais se dissolvem na Sabedoria Universal.
Há completa rendição do ego ao UM universal. _“Tudo que tenho é Vosso, minhas mãos, a totalidade de meu coração, de meu corpo, não necessito de nada nem de ninguém.
Dentro de mim está tudo o que eu preciso – pão, água e vinho”._ Esse é o nível da experiência espiritual.
Na comunhão sentimos nosso amor fluindo para Deus e o amor de Deus fluindo em nós, como transborda o amor materno sobre seu amado filho.
Tudo termina com a *unidade*. Então, já não existe Eu, há apenas Deus e ao contemplarmos o mundo, vemos somente o que Deus vê, sentimos o que Deus sente, pois não há outra consciência, não há “tu”, não há “eu”, há apenas Deus.
Esses momentos de Unidade são de valor inestimável, são poucos esses momentos preciosos e revelam o mundo como ele é.
Se alguém consegue experimentá-los uma vez, poderá experimentá-los sempre.
É necessário somente “encontrar o caminho”.
Dias virão em que a Terra ficará tão plena da Presença do Senhor que desaparecerá a lembrança desse período de materialidade.
A iluminação dissolverá toda sombra criada pelo ego-personal, entre o Sol Divino e a luminosidade de Seus raios.
Sobrevindo a iluminação, já não mais necessitamos dos objetos do mundo circunjacente, pois tudo e todos se tornam parte de nosso ser.
Desaparece para sempre a inquietação porque Deus vive a nossa vida e nos transformamos em simples espectadores, observando Sua realização que se apresenta como nossa experiência.
No silêncio de nossa consciência é que se expressa o Poder Creador de Deus.
Tudo o que houver de bom para nós, onde quer que esteja no Universo, se encaminhará para nós. É a bondade de Deus que através de nós flui para o mundo.
Já não teremos mais bens pessoais, desvanecendo-se o sentimento de posse, de aquisição e de poder pessoal. Em seu lugar, envolve-nos a Totalidade, a abundância de Deus em Sua Infinita Plenitude.
A Glória de Deus se revela em nossa vida como nossa vida. Essa Plenitude então se manifesta como harmonia em nosso relacionamento, satisfação nos negócios, resplendor em nosso semblante e vigor em nosso corpo.
Todo júbilo que se exterioriza do nosso ser é um testemunho silencioso do poder do EU.
Joel Goldsmith
A Meditação conduz à *iluminação* que se torna *comunhão* e por fim *unidade*.
A *iluminação* é uma experiência individual que não está relacionada com qualquer rito externo ou forma de adoração.
Depende exclusivamente de nossa própria realização.
É uma experiência que se processa dentro de nós mesmos, inteiramente à revelia de qualquer outra pessoa. Não pode ser praticada por ninguém, marido ou mulher, filho ou amigo, nem buscada em companhia de outros.
É necessário isolar-se no íntimo santuário do próprio ser e aí realizar sua experiência de Deus.
De certo modo é possível repartir nosso aperfeiçoamento com outros que já sejam iluminados ou estejam no Caminho da Iluminação, mas lembremo-nos sempre de que a experiência de Deus é individual. Se ela vier a nós no meio de uma multidão, mesmo assim, continuará solitária, sem nenhum participante.
A iluminação é acessível a todo indivíduo sequioso de consegui-la, de acordo com a intensidade desse desejo.
Após os primeiros vislumbres, muitas tentações nos arrastam, mesmo Jesus enfrentou tentação de carência, a tentação da fama e a tentação do poder pessoal. Resistiu a elas e a todas superou.
Essas mesmas tentações sitiam o ser humano e muitas vezes se multiplicam, tão logo ele consiga, mesmo que seja um grau mínimo de iluminação espiritual.
Progredindo na Senda, essas tentações desvanecem, uma por uma, persistindo apenas o egoísmo, a tentação de acreditar que o eu da personalidade (ego) pode ser ou fazer algo.
Essa também acabará cedendo ao Cristo erigido em nós.
Não há limite para a profundidade da Cristificação.
A iluminação conduz à *Comunhão*, estágio no qual há trocas recíprocas, algo fluindo de Deus para nossa consciência e desta para Deus.
É a meditação o caminho do mais intenso grau, jamais experimentado, mas nós não devemos conduzi-la, Deus é que a conduz. Ela não pode ser produzida por esforço algum de nossa parte, não pode ser forçada, a nós cabe pacientemente esperar e sentir o jubiloso e tranquilo intercâmbio entre o Amor de Deus que nos toca e nosso amor que a Deus retorna.
Na Comunhão, a atividade de Deus é contínua, sempre presente, eventualmente, é atingido um ponto de transição em que se opera uma transformação radical, já não vivemos nossa própria vida, Cristo vive em nós, e através de nós.
Tornamo-nos meros instrumentos dessa divina atividade; já não temos vontade própria, já nada desejamos, vemos quando e para onde fomos enviados, já nada temos de nosso, nem provisões, nem mesmo saúde.
Deus está vivendo Sua vida como nossa vida. Então, o manto do Espírito nos envolve e se alguém toca nossa consciência, é o Manto do Cristo que ele toca, ainda que seja apenas a fímbria do Manto, a cura e a redenção se manifestam.
Levada ao máximo, a Comunhão resulta em *Unidade* com Deus; então, tal estado de consciência é alcançado e se torna possível a qualquer hora do dia ou da noite; recolhermo-nos interiormente e sentirmos a Presença do Senhor.
É como se Ele tivesse dizendo: “Caminho a teu lado, mas agora estou dentro de ti”.
Finalmente, a voz silenciosa: _“Até o presente tenho estado dentro de ti, mas agora EU SOU TU, EU penso, falo e ajo como tu.
Tua consciência e Minha consciência são Uma e a Mesma, pois agora, há somente MINHA CONSCIÊNCIA”._
Alcançando esse estado, já não há comunhão, não há mais dois, há somente UM e esse é Deus, expressando-se, revelando-se, realizando.
É o casamento místico em cujas núpcias somos testemunhas de nós mesmos, tornamo-nos
Aquilo que Deus juntou, na União Indissolúvel que existiu desde o princípio: _“Eu e o Pai somos Um”._ Nessa união mística, todas as barreiras se diluem e mesmo nossas opiniões intelectuais se dissolvem na Sabedoria Universal.
Há completa rendição do ego ao UM universal. _“Tudo que tenho é Vosso, minhas mãos, a totalidade de meu coração, de meu corpo, não necessito de nada nem de ninguém.
Dentro de mim está tudo o que eu preciso – pão, água e vinho”._ Esse é o nível da experiência espiritual.
Na comunhão sentimos nosso amor fluindo para Deus e o amor de Deus fluindo em nós, como transborda o amor materno sobre seu amado filho.
Tudo termina com a *unidade*. Então, já não existe Eu, há apenas Deus e ao contemplarmos o mundo, vemos somente o que Deus vê, sentimos o que Deus sente, pois não há outra consciência, não há “tu”, não há “eu”, há apenas Deus.
Esses momentos de Unidade são de valor inestimável, são poucos esses momentos preciosos e revelam o mundo como ele é.
Se alguém consegue experimentá-los uma vez, poderá experimentá-los sempre.
É necessário somente “encontrar o caminho”.
Dias virão em que a Terra ficará tão plena da Presença do Senhor que desaparecerá a lembrança desse período de materialidade.
A iluminação dissolverá toda sombra criada pelo ego-personal, entre o Sol Divino e a luminosidade de Seus raios.
Sobrevindo a iluminação, já não mais necessitamos dos objetos do mundo circunjacente, pois tudo e todos se tornam parte de nosso ser.
Desaparece para sempre a inquietação porque Deus vive a nossa vida e nos transformamos em simples espectadores, observando Sua realização que se apresenta como nossa experiência.
No silêncio de nossa consciência é que se expressa o Poder Creador de Deus.
Tudo o que houver de bom para nós, onde quer que esteja no Universo, se encaminhará para nós. É a bondade de Deus que através de nós flui para o mundo.
Já não teremos mais bens pessoais, desvanecendo-se o sentimento de posse, de aquisição e de poder pessoal. Em seu lugar, envolve-nos a Totalidade, a abundância de Deus em Sua Infinita Plenitude.
A Glória de Deus se revela em nossa vida como nossa vida. Essa Plenitude então se manifesta como harmonia em nosso relacionamento, satisfação nos negócios, resplendor em nosso semblante e vigor em nosso corpo.
Todo júbilo que se exterioriza do nosso ser é um testemunho silencioso do poder do EU.
Joel Goldsmith
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